31/07/2009

Inteligência Emocional ao serviço das Organizações

O termo Inteligência Emocional popularizou-se com a publicação em 1995 do livro de Daniel Goleman: Emocional Intelligence: Why It Can Matter More Than IQ. Desde essa altura, cada vez mais a sua importância tem sido reconhecida, quando se trata de recrutar alguém para uma determinada função. E se falamos em chefias, em qualquer patamar hierárquico (direcção ou chefia intermédia) podemos aferir da sua importância quando se trata de motivar equipas de trabalho.

Já vai longe o tempo em que apenas era exigido que cada um cumprisse a sua função e desempenhasse as suas tarefas, sem questionar, sem ter livre iniciativa, sem ser pró-activo, sem ter expectativas de a sua opinião ser valorizada. Em muitas organizações essa postura levou a conflitos, a desmotivação, a baixas de produtividade. O ser humano é complexo, como de direito, e por isso hoje em dia o item valor salarial não é o único que influi sobre a motivação profissional e o alto desempenho. Será talvez dos últimos a considerar, quando se pensa no que motiva alguém a trabalhar a 100%, a vestir a camisola, a considerar a empresa também como sua e como sendo elemento co-responsável pelo seu sucesso.

Então que competências serão necessárias para uma liderança eficaz?

Sem dúvida que as competências técnicas são essenciais, mas deverão ser acompanhadas das competências pessoais, nomeadamente a Inteligência Emocional. A gestão das emoções em ambiente de trabalho é actualmente um factor fundamental no desempenho das equipas de trabalho e no aumento e sustento dos níveis de motivação.

Uma equipa motivada é capaz de trabalhar mais com menor esforço, compreende o seu contributo para o crescimento da empresa e é capaz de mais facilmente superar expectativas de desempenho. Neste registo, quanto mais ganhará uma empresa? Quanto poderá ela crescer com estes níveis de desempenho? Que contributos podem advir para o clima organizacional da empresa?

Como trabalhar então a competência Inteligência Emocional? Bem, existem actualmente muitos livros sobre o assunto prontos a serem lidos, e formações específicas que trabalham esta competência. Uma coisa é certa: ignorar a importância da Inteligência Emocional e a necessidade de gerir eficazmente as emoções em ambiente de trabalho será com certeza um passo tomado para ter pessoas infelizes e desmotivadas na organização e para, assim, deixar a concorrência ganhar terreno.

30/07/2009

A InSpiração não se vende, conquista-se!

Poder dizer que se é uma pessoa inspirada não tem preço.

E inspirar-se por vezes pode ser um processo custoso.

E quanto custa inspirar-se?

Muito pouco.

Apenas querer muito e interiorizar que é possível.

Como se interioriza a possibilidade? Pela conquista do saber que pode ser real.

Como se conquista a visão da realidade?

Apenas visualizando...

Parece fácil de mais, mas... é!

Se eu visualizar, todos os dias, a seguinte imagem: acordo todas as manhãs feliz por estar vivo e cheio de energia, e a fazer coisas verdadeiramente inspiradoras, quando der por mim, eu vou acordar sempre feliz e cheio de energia e vou ser um inspirado e inspirador!

Barack Obama visualizou um dia estar sentado na Casa Branca como presidente dos EUA...

O Homem visualizou um dia ir à Lua...

... O que hoje não é real, não significa que no futuro não seja possível...

Saudações InSpiradas

27/07/2009

Sucesso


Rir muito e com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afecto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu. Isso é ter tido sucesso.

Ralph Waldo Emerson


24/07/2009

O Poder da Crise!

A Crise. Essa entidade suprema, magnífica, de poderes inimagináveis, que sem rodeios e pudor se nos senta no colo e pede a alto e bom som: Cuida de mim para eu crescer e ficar muito grande e forte! - tal como um filho carinhosamente pede a uma mãe.

E nós cuidamos. Todos os dias. Ligamos a televisão e prontamente entra nos nossos pensamentos. Na rádio, ouvimo-la sem cerimómias. No café, está na boca de todos e todos a trazem consigo.

Ser-vos-á com certeza familiar, por experiência própria ou de conhecidos vossos, o quão difícil é "tirar" da nossa vida aquelas pessoas que a toda a força se querem impor na nossa casa, nas nossas rotinas, nas nossas amizades sem, em momento algum, as termos convidado ou incentivado para tal! E apesar de não terem qualquer direito, legal ou outro, de o fazer, temos o cuidado e gentileza de não querer ser indelicados, mal-educados e certamente de não querer que aquela pessoa se sinta rejeitada.

Neste processo de sermos socialmente correctos, e com a melhor das intenções, na prática o que acontece é que abdicamos do nosso poder e empoderamos o outro (ou outros).

E o mesmo se passa com essa "Senhora Crise"; porque não queremos contrariar o que ouvimos nas notícias, porque não queremos ir contra a corrente e dizer no café, a alto e bom som "Mas nós somos capazes de vencer a crise!... porque não queremos que a "Senhora Crise" se sinta rejeitada, baixamos os braços, olhamos para o chão e acreditamos que não temos o poder de construir, desenvolver, ver novos caminhos, vislumbrar novas soluções. Não acreditamos no nosso poder. No nosso poder individual e no poder colectivo. E não vemos que esta é uma oportunidade de crescimento, de evolução, de construção de algo melhor.


Se olharmos para a morfologia do termo crise, podemos ler que crise tem o mesmo sentido da palavra vento. Indica um estágio de alternância, no qual uma vez transcorrido diferencia-se do que costumava ser. O que não é necessariamente mau...

Se os nossos antepassados, os Descobridores, acreditassem piamente nisso, não teríamos descoberto metade do mundo!

Se Gandhi e os seus seguidores acreditassem nisso, a India hoje ainda seria uma colónia inglesa.

Se Walt Disney acreditasse nisso, não existiria Rato Mickey e a sua máquina de construir sonhos chamada Disney.

E com Walt Disney vos deixo, porque sem ele não existiria o Mickey, e porque o seu percurso de vida é um exemplo inspirador de como encarar adversidades e épocas de crise como novas oportunidades e caminhos em direcção ao sucesso:

"Aprendi e decidi... E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar... Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz. Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar. Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde, agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer. Aprendi que o dificil nao é chegar lá em cima, e sim deixar de subir. Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo". Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida". Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria ténue, luz deste presente. Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais. Naquele dia, decidi trocar tantas coisas... Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade. E desde aquele dia já não durmo para descansar... Agora simplesmente durmo para sonhar."

Walt Disney

17/07/2009

COACHING - O que é?

Frequentemente nos colocam essa pergunta... Afinal, o que é o Coaching?

De facto, apesar de se falar muito nesta ferramenta de apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional, nem sempre é claro o seu significado, alcance ou potencial de eficácia. Damos por isso, aqui, o nosso contributo para essa compreensão.

Quando queremos aprender algo ou desenvolver uma competência, procuramos alguém que seja especialista nessa matéria para nos ensinar (professor) ou formar (formador).

Quando queremos ultrapassar problemas ou tomar decisões, o caso muda de figura. No que diz respeito à sua vida, cada um de nós é o especialista, e, à semelhança do que acontece com o pedinte do post anterior, as respostas às nossas perguntas, encontram-se dentro de nós. Só nós sabemos como nos sentimos em resposta a um determinado estímulo, que tipo de estratégias utilizamos com eficácia face aos desafios, etc...

Mas também à semelhança do que acontecia com o pedinte, a proximidade em relação à situação - e uma certa incapacidade de parar e olhar para dentro (em vez de estar atento a estímulos exteriores ou procurar respostas e esoluções fora de si) - muitas vezes faz com que não sejamos capaz de resolver sozinhos os nossos problemas... precisamos que alguém nos alerte, nos abra os olhos e, acima de tudo, volte a nossa atenção para dentro de nós.

Em última análise, é esta a missão de um coach: redireccionar a atenção do cliente para que ele compreenda os problemas e desafios com que se depara, procure as soluções, defina objectivos e um plano de acção e se comprometa com ele. O Coach não decide pelo cliente, nem lhe dá respostas - antes abre caminhos e aumenta o leque de opções do cliente.

Para ser eficaz, o Coach conta com algumas ferramentas (competências) fundamentais: a escuta activa, a empatia, o recurso a perguntas de orientação, e a intuição. Ele é, primeiramente, um especialista na relação de ajuda.



Sobre o InSpiro Online

Um novo paradigma de gestão organizacional tem vindo a impor-se no panorama internacional. Tem como base um acreditar-se no valor estratégico das pessoas nas organizações, e na importância de se criar condições de felicidade, bem-estar e desenvolvimento pessoal como condições sine qua non do desempenho e sucesso organizacional.

Este blog:

- fará a ligação entre a investigação em Gestão de Recursos Humanos e a prática nas organizações,

- constituir-se-á como ferramenta de apoio aos gestores de pessoas, perante os desafios que enfrentam no seu quotidiano profissional.


Se gere pessoas e/ou organizações, este blog é para si. Queremos que aceda a informação actualizada relativamente ao que de melhor se faz e se pensa sobre a gestão de pessoas, em Portugal e no mundo. Para que possa agir e decidir da forma mais eficaz. Esperamos ser-lhe úteis.