29/12/2009

O Natal e Gestão de Recursos Humanos





O espírito natalício representa tudo aquilo que gostaríamos que estivesse permanentemente presente nas nossas vidas: a presença da família, a comunicação com os amigos e pessoas que nos são próximas, os sorrisos, os abraços, a felicidade...

Nas empresas/organizações, apesar das exigências do fim do ano, respira-se, por regra, uma atmosfera de maior alegria e disponibilidade para os outros. No meio da azáfama profissional (e do stresse muitas vezes causado pelos preparativos para a festa familiar), os colegas de trabalho trocam mensagens festivas, e por vezes até presentes, demonstrando a sua amizade e/ou consideração.

Cada empresa/organização gere de forma específica este período do ano, que se revela especialmente favorável ao desenvolvimento de níveis elevados de motivação e envolvimento. Algumas práticas comuns nesta época:

  • Organização do Jantar de Natal com todos os colaboradores

  • Desenvolvimento de acções de Teambuilding com os colaboradores

  • Realização de Festa de Natal para os filhos/famílias dos colaboradores

  • Oferta de Presentes de Natal

  • Adesão a iniciativas de voluntariado e solidariedade social
E na sua sua empresa/organização: como se vive esta época? E mais importante, como é que a Gestão de Recursos Humanos gere este período do ano? Por favor partilhe connosco a sua experiência. Obrigado!

18/12/2009

Porque Estamos no Natal...



ÁRVORE DE NATAL, sua tradição e antigas origens

Quando o solstício de inverno chegava , os egipcios colocavam folhas verdes de tamareira nas suas casas para simbolizar o triunfo da vida sobre a morte.

Os romanos celebravam o solstício de inverno com um festival chamado Saturnalia em honra de Saturno, o deus da agricultura. As suas casas eram decoradas com ramos verdes, luzes e presentes.

Alguns séculos atrás na Grã-Bretanha, os sacerdotes druidas utilizavam ramos e madeiras especificas das florestas durante rituais misteriosos no solstício de inverno. Usavam azevinho e visco como símbolos da vida eterna, e ramos verdes ao longo das portas para afastar os maus espíritos.

Mais tarde, na Idade Média, alemães e escandinavos colocavam arbustos verdes dentro das suas casas ou apenas fora das suas portas para mostrar a esperança na Primavera seguinte. A nossa árvore de Natal, tal como a conhecemos hoje, evoluiu a partir dessas tradições.

Diz a lenda que Lutero iniciou a tradição de decorar árvores para celebrar o Natal. Numa certa véspera de Natal, por volta do ano 1500, ele andava pela floresta coberta de neve e ficou impressionado com a beleza de um pequeno grupo de árvores.Os seus ramos, polvilhados com a neve, brilhavam ao luar. Quando chegou em casa, montou um abeto dentro de casa para que pudesse compartilhar essa história com os seus filhos.

O meio mais provável para a vinda da tradição da árvore de Natal para os Estados Unidos terá sido com as tropas de Hesse durante a Revolução Americana, segundo alguns historiadores, ou com imigrantes alemães para a Pensilvânia e Ohio, aclamam outros.

Mas o costume espalhou-se lentamente, devido ao espirito puritano que proibia a celebração do Natal na Nova Inglaterra. Em 1851, um ministro em Cleveland quase perdeu o emprego porque permitiu uma árvore de Natal na sua igreja. Do decorrer de 1870, escolas em Boston ficavam abertas no dia de Natal e alunos que ficavam em casa nesse dia eram expulsos da escola.

Mas esses tempos já lá vão. Hoje em dia já não se dissocia o Natal do enfeite da Árvore de Natal. Uma tradição que junta familias num momento especial e que faz as delicias dos mais pequenos.

Um Feliz Natal e uma excelente entrada em 2010,

São os votos da Equipa InSpiro.

09/12/2009

The Story of Cap and Trade

Vale a pena reflectirmos...


19/11/2009

Credo das minhas Relações Contigo


       TU e EU vivemos uma relação que me é preciosa

        Gostava que fosse preciosa para ti também.

          Contudo cada um de nós permanece uma pessoa distinta

       com as suas próprias necessidades.

       Tu tens o direito de satisfazer as tuas necessidades

        e eu o direito de satisfazer as minhas.

       Por isso temos o direito de escolher

        os nossos próprios valores e crenças.

       Respeitarei os teus direitos

       e preciso que respeites os meus

       Quando o teu modo de agir me impedir

       de satisfazer as minhas necessidades,

       falar-te-ei disso com simplicidade

       para que possas compreender-me

       e, se possível, mudá-lo.

           Quando o meu modo de agir te impedir

       de satisfazer o que necessitas,

       quero que me fales abertamente.

       Escutar-te-ei então

       e mudarei se puder.

           

    Quando cada um de nós não puder mudar

       para satisfazer o que o outro precisa,

       enfrentemos o nosso conflito

       e superemo-lo juntos.

       Não quero perder deixando-te ganhar,

        fazendo-te perder.

       Quero que encontremos soluções

       aceitáveis para cada um de nós.

       Assim ficaremos os dois a ganhar.

       Tenho confiança em ti,

       necessito que confies em mim.

       Continuaremos a desabrochar.

       Apreciar-nos-emos a nós próprios.

       Amar-nos-emos mais

       e a nossa Relação assim crescerá

       num sentimento mútuo de amor e de paz.

        Cada um de nós tornar-se-á

       o que é capaz de ser.

     (Thomas Gordon)

18/11/2009

A Arte de Bem Escutar




“ O sinal distintivo do homem de diálogo é que escuta tão bem quanto fala, ou talvez melhor.”


Embora muitas vezes secundarizada ou menosprezada na prática quotidiana, a escuta é uma competência essencial à qualidade de qualquer relação pessoal ou profissional. Pode mesmo dizer-se que escutar mais do que falar é o segredo das boas relações humanas.

A arte de escutar não se resume ao acto externo de ouvir.

Escutar implica:
  • Disponibilidade
  • Interesse genuíno pelo outro
  • Interpretação correcta das palavras e do conteúdo emocional
  • Observação da linguagem corporal
  • Espírito crítico
Se pensarmos nas pessoas que nos cercam, descobrimos que aqueles que aqueles que sabem escutar constituem os melhores amigos, os melhores parceiros conjugais, os melhores líderes e os melhores trabalhadores em equipa.

Aprendamos todos a escutar - e melhorará a nossa vida, mas igualmente aquela dos que nos cercam.

17/11/2009

Comunique com eficácia!


Se é sua preocupação que a comunicação em que está envolvido enquanto EMISSOR seja eficaz, deve ter sempre alguns cuidados:

Lembre-se: a comunicação começa em si, mas é processada na mente de outra pessoa.

O que importa não é apenas o que diz, mas o que a outra pessoa entende do que foi dito. Tecnicamente, é um emissor que passa a sua ideia por símbolos (palavras, imagens e gestos) a outra pessoa. O receptor da mensagem descodifica-a (lê ou ouve o que foi dito) e interpreta-a, chegando à sua compreensão.

1. Defina o objectivo da comunicação.
Pergunte-se qual o resultado que pretende atingir com a comunicação (gerir um conflito, receber uma instrução, fechar um negócio ou vender uma ideia). Pode parecer estranho, mas grande parte das comunicações feitas nas empresas são ambíguas, dando margem a muitas interpretações por parte de quem as recebe.

2. Antes de comunicar, clarifique as suas próprias ideias.
Definido "o que" você quer, a próxima etapa é "como" transmiti-lo. Deve fazer a si próprio algumas perguntas. Está claro para mim o que pretendo comunicar? Como o farei? Quem são as pessoas envolvidas? Esta comunicação é mesmo necessária? Se eu não a fizer, quais serão as consequências? Nem sempre precisará de fazer todas estas perguntas, mas não se lance num diálogo importante sem que as respostas estejam bem claras na sua cabeça.

3. Seja objectivo, claro e conciso.
Nada é mais irritante e enfadonho do que o interlocutor perder-se em devaneios, ser impreciso e ambíguo quanto a detalhes ou então desviar-se constantemente do objectivo da conversa. O assunto não flui, enquanto o desconforto e a ansiedade crescem. Os segredos duma boa conversa são a objectividade (seja directo), a clareza (não misture assuntos) e seja conciso (não diga em 50 palavras o que pode dizer em 5).

4. Respeite os outros.
Já conversou com alguém que é constantemente interrompido por pessoas que entram na sala, por telefonemas, ou que pede licença para tratar dum assunto urgente? Gostou da experiência? Já tentou apurar se não faz o mesmo aos outros? Durante uma conversa, evite todo o tipo de interrupções que possam demonstrar falta de interesse da sua parte. Fuja dos termos técnicos e gírias que possam dificultar o entendimento. Sobretudo, não se irrite nem se mostre excitado se o interlocutor manifestar uma opinião diferente da sua. Tranquilidade, diálogo e boa vontade mútua dissolvem qualquer desentendimento.

5. Coloque-se no lugar da outra pessoa.
Utilize o universo linguístico familiar ao interlocutor e considere também o nível intelectual de quem está à sua frente. Uma linguagem elaborada pode causar excelente impressão num almoço de negócios, mas não funcionar com a recepcionista ou com o paquete. Ponha-se no lugar da outra pessoa e pergunte-se se o que você está a dizer faz algum sentido para ela. É tão importante compreender como ser compreendido.

6. Faça perguntas.
Ao colocar perguntas oportunas pode facilitar o diálogo e fazer fluir a conversa, desde que não a transforme num interrogatório policial. As perguntas esclarecem pontos obscuros; auxiliam pessoas tímidas a responderem a questões e a desenvolverem o seu raciocínio; fazem as pessoas pouco objectivas voltarem ao assunto e sentirem-se importantes, dando-lhes confiança para falarem melhor. Mas, sobretudo, fazer perguntas demonstra leva a sério a obtenção de informações, além de o auxiliarem a marcar o ritmo do diálogo. Faça perguntas e seja um ouvinte atento.

7. Harmonize linguagem verbal e não verbal.
Tome consciência de que quando comunica, o faz através das duas linguagens: a verbal e a não verbal. Usa a palavra, mas também lhe dá uma entoação distinta em distintos momentos. A sua cara expressa em gestos o que está sentindo ao falar, gesticula e move-se de uma forma determinada, altera o ritmo da sua voz e da respiração, etc. Ou seja, está a usar, sem parar, a linguagem não verbal e tem de ter presente a carga dinâmica que esta tem; a linguagem não verbal tem um grande poder na  comunicação interpessoal. O que faz que a sua mensagem seja aceite ou rejeitada, não é o que diz, mas sim a forma como o diz.

16/11/2009

Seis factores para melhor gerir o Tempo



1. Definir claramente os objectivos prioritários a atingir e os resultados a alcançar, de forma a adequar o tempo à actividade a realizar.

2. Ter uma boa agenda, onde são escritas as tarefas a realizar e os compromissos, de modo a libertar memória para outros assuntos da vida.

3. Controlar as interrupções e minimizá-las (se trabalha num gabinete, feche a porta e “isole-se”. Se desenvolve actividade em espaço aberto, a solução poderá passar, se possível, por mudar-se para outra sala. Se recebe muitos telefonemas, peça para que sejam reencaminhados para um colega. Saiba dizer “não” com amabilidade).

4. Delegar tarefas. Tal permitirá que fique com mais tempo e se preocupe menos com as questões operacionais, aumentando simultaneamente as competências dos seus colaboradores.

5. Definir prioridades. Distinguir entre o essencial e o acessório, entre o urgente e o importante.

6. Preparar as reuniões para que estas sejam curtas e eficazes.

(Fonte: Time System Portugal)

13/11/2009

Ambiente Seguro - Um Direito Universal

Mais um dos videos promovidos pela UNICEF, relativos à Convenção dos Direitos das Crianças. Neste contexto, a Associação CrescerSer desenvolve um importante trabalho de acolhimento temporário e posterior tentativa de reintegração das crianças nas suas familias, fundamental para o seu crescimento saudável e digno.



Convenção dos Direitos das Crianças

Associação CrescerSer

12/11/2009

Educação - Um Direito Universal

Na senda do reconhecimento da InSpiro pelo excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela CrescerSER, Associação Portuguesa para o Direito de Menores e da Família (APDMF), nunca é demais salientar a importância do conhecimento, da educação, da aquisição de competências, no desenvolvimento do potencial de cada individuo. A educação propicia meios, desenvolve o poder - o poder pessoal - de ser tudo o que quiser, que a ninguém deve ser vedado o acesso.

10/11/2009

Agenda InSpiro Novembro | Dezembro






Dedicamos-lhe o final deste ano, com programas que lhe garantirão um Natal InSpirado e lhe fornecerão as ferramentas de vida e de sucesso para que 2010 seja um ano de felicidade e concretizações!

E porque não convidar um(a) amigo(a) ou alguém especial? Oferecemos condições especiais a pares e grupos, para que se possa beneficiar de uma experiência verdadeiramente inesquecível.  


Para se inscrever ou solicitar mais informações, por favor contacte-nos: T. 220 500 752 | geral@inspiro.pt

Para nos conhecer melhor, visite-nos em www.inspiro.pt. Até já! :o)

 

21 de Novembro:

Sucesso Pessoal
Curso | 12 horas | Sábados das 10H00 às 13H00 e 14H30 às 17H30.
22 de Novembro: 
Oficina de Culinária Prática
Curso | 24 horas | Domingos das 09H00 às 12H30.


22 de Novembro:
Relaxamento Essencial
Curso | 24 horas | Domingos das 09H00 às 13H00.

02 de Dezembro:

A Arte de Ser Feliz  
Curso | 35 horas | Quartas-Feiras das 19H00 às 22H30.
5 de Dezembro:
InSpiração e Escrita Criativa

Curso | 15 horas | Sábados das 15 às 20 horas.
7 de Dezembro:
Empregabilidade e Conquista de Emprego
Curso | 36 horas | Segundas, Terças e Quintas das 10H00 às 13H00 e 14H30 às 17H30.
  

09/11/2009

26 e 27 de Novembro: Fórum "Pensar Juntos" da CrescerSer

A CrescerSER, Associação Portuguesa para o Direito de Menores e da Família (APDMF) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social e tem como principais objectivos proceder ao estudo interdisciplinar das questões relativas à protecção jurídica e administrativa dos menores e da família; promover, dinamizar e organizar serviços comunitários de apoio à criança, ao jovem e à sociedade familiar, sendo o seu âmbito nacional; dinamizar formação especializada na área da protecção das crianças e jovens em perigo, junto de técnicos que exercem funções quer nas Comissões de Protecção, quer em equipamentos sociais destinados a esta problemática. Na prossecução dos seus objectivos, a APDMF tem, presentemente, em funcionamento seis Centros de Acolhimento, encontrando-se em fase de instalação mais dois Centros de Acolhimento. Destinam-se a crianças e jovens privados do meio familiar, vítimas de violência ou provenientes de famílias cuja situação exija apoio transitário que permita a estabilização de vida e o futuro encaminhamento adequado das crianças (in www.crescerser.org)



Neste Natal, fará dois anos desde que a InSpiro teve oportunidade de conhecer, no terreno, o excelente trabalho desenvolvido pela equipa CrescerSer, que combina a competência técnica com um profundo respeito pelo processo pessoal e dignidade de cada criança que lhe passa pelas mãos.


Apesar da imensa responsabilidade quotidiana que tem em mãos, a Crescer Ser não se fecha nas suas importantes tarefas operacionais, e procura constituir-se como um  pólo  de reflexão aberta e pro-acção sobre as realidades que afectam crianças, jovens e famílias na sociedade actual. Neste âmbito se enquadra o projecto "Pensar Juntos", que congrega as participações de profissionais, organizações e especialistas que, mensalmente, se juntam para "pensar juntos" e encontrar novos caminhos de intervenção.


Nos dias 26 e 27 de Novembro próximo, realiza-se, em Lisboa o Fórum pensar juntos que constitui a abertura deste meritório projecto à sociedade portuguesa. O Fórum tem como destinatários todos os agentes sociais e profissionais com intervenção nas áreas da Infância e Juventude, Escolas, Tribunais, CPCJ, IPSS, ONG, Associações Juvenis, Instituições Públicas com funções sociais, profissionais de Saúde e Comunidade.


Para mais informações, pode contactar o secretariado da Crescer Ser: sede@crescerser.pt 





06/11/2009

Leituras InSpiradas

Por vezes, para percebermos o que fazer numa organização, em relação a determinados assuntos, devemos começar por saber o que NÃO fazer, em relação a esses mesmos assuntos.

Para ficar a saber a forma como não se deve conduzir uma reunião, ou o que se deve absolutamente evitar na gestão de uma importante mudança organizacional, ou ainda qual a melhor forma de desmotivar um colaborador, sugerimos a leitura de qualquer um dos livros de Dilbert, de Scott Adams. Garantidamente uma leitura divertida e rica em exemplos do que não se deve fazer numa organização que se pretende saudável, a todos os níveis.

Algumas sugestões:
. Dilbert - Cumprir Objectivos Vagos, Scott Adams
. Dilbert - Os Incompetentes Incomodam Muita Gente, Scott Adams


Boas leituras!

04/11/2009

Gestor(a) - que competências?




Um(a) gestor(a) pode ter profundos conhecimentos sobre a Gestão, e um excelente curriculo profissional. Contudo, em qualquer organização moderna, não será avaliado(a) pelos conhecimentos que tem sobre as funções que exerce, mas antes pela forma como desempenha essas funções - e pelos resultados que consegue obter.


No seu dia-a-dia, exige-se a todo(a) o(a) gestor(a) que, conforme os desafios com que se depara, saiba comunicar e inspirar equipas, gerir problemas e encontrar soluções eficazes,  desenvolver e motivar pessoas e aproveitando o seu potencial, e conseguir o melhor resultado com recursos muitas vezes escassos.


As responsabilidades de cada gestor(a) assumem, cada vez mais, um carácter dinâmico e evolutivo, e não se compadecem com descritivos de função rígidos e estáticos.Por isso, importa compreender que competências procuram as empresas e organizações contemporâneas num(a) gestor(a). 

Katz e Kahn (1973) identificam existem três tipos de competências necessárias para que o gestor possa actuar eficazmente:
  • Competência técnica: Consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, através de sua instrução, experiência e educação. 
  • Competência humana: Consiste na capacidade e discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz.
  • Competência conceptual: Consiste na habilidade para compreender as complexidades da organização global e o ajustamento do comportamento da pessoa dentro da organização. Esta habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objectivos da organização total e não apenas de acordo com os objectivos e as necessidade de seu grupo imediato.
A adequada combinação e articulação destas competências varia à medida que um indivíduo sobe na escala hierárquica, de posições de supervisão a posições de alta direcção.  

Como líder, espera-se que um(a) gestor(a) forneça instruções, direcção, conselhos e estímulos para ajudar os funcionários a melhorar seu desempenho no trabalho.  Em situações de mudança, exige-se que ele seja catalisador da mesma e saiba conduzir os colaboradores com eficácia para novos rumos e objectivos. Assim, à medida que assume maiores responsabilidades na organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas, enquanto aumenta a necessidade de competências humanas e conceptual.

Em qualquer momento da sua vida profissional, um(a) gestor(a) pode ser assim convidado a reinventar-se profissionalmente, respondendo a novos desafios com novas ferramentas. E sempre que necessário, conta com a InSpiro para o apoiar. Saiba como, contactando-nos (T. 220 500 752) ou visitando o nosso site: www.inspiro.pt.  

03/11/2009

Desafios do Planeamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos



São muitas as organizações em que o sistema de planeamento e desenvolvimento de RH propõe um conjunto de comportamentos, ao nível de competência individual e interpessoal, que não tem reforço no contexto. 

Isto acontece porque as acções, decisões e soluções dos problemas  quotidianos se conduzem segundo outros tipos de valores e estilos. As acções formais de sistema (formação individual, planeamento de carreira, desenvolvimento de equipas, avaliação de desempenho e de potencial) não produzem efeitos eficazes quando não apresentam uma relação clara com necessidades e objetivos organizacionais e, como tal, a sua utilidade não é percebida pelos colaboradores.

Neste âmbito, um dos grandes problemas prende-se com o tratamento estritamente formal do planeamento e desenvolvimento de recursos humanos, sem uma leitura adequada  dos percursos individuais dos colaboradores, das dinâmicas sociais e culturais e necessidades efectivas da organização.

Como criar um sistema de Planeamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos verdadeiramente eficaz?


Todo o sistema é uma intervenção de processos formais sobre a vontade dos indivíduos. A maneira como essa intervenção ocorre determina sua maior ou menor participação no sistema.
 

Os factores básicos para uma participação eficaz dos indivíduos num sistema são:

  • A competência individual
  • A consciência do seu valor/contributo para os resultados da organização
  • Os objectivos do seu trabalho.
A consciencialização dos indivíduos a respeito do valor do sistema dá-se na medida em que ele possa ter uma clara relação com a percepção dos efeitos e consequências que o mesmo produza. Daí poderem derivar os seguintes fatores facilitadores para a implantação de um sistema de planeamento e desenvolvimento de Recursos Humanos:
  • A criação de expectativas empresarialmente válidas que vão ao encontro das necessidades do contexto;
  • A garantia da realização dessas expectativas, pela existência de mecanismos que produzam, de fato, consequências administrativas e operacionais contributórias para resultados;
  • A capacidade de o gestor de RH demonstrar a importância do comportamento humano, tomando como conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes, na determinação do presente que do futuro da Organização.
De um ponto de vista metodológico, trata-se de abordar a Organização como um “caso”, com a sua vocação própria, as suas limitações suas qualidades inerentes, o seu potencial e, a partir daí, formular um programa de natureza comportamental. Esse programa, antes de provocar mudanças, deve provocar o questionamento de todos os envolvidos (nomeadamente os líderes e decisores da organização), sobre a necessidade dessas mudanças e seu conteúdo.

02/11/2009

Gerir Reuniões com Eficácia



Quando uma determinada tarefa ou projecto implica trabalho em equipa, as reuniões são uma importante ferramenta de envolvimento, comunicação e controlo. Quando mal geridas, contudo, podem transformar-se num importante desmotivador e desperdiçador de tempo.

Para que as reuniões sejam uma ferramenta de sucesso profissional e empresarial, algumas recomendações básicas:

Antes:
  • Defina uma ordem de trabalhos e remeta-a a todos os participantes da reunião com a antecedência adequada (no mínimo, 24 horas);
  • Defina o objectivo para cada item da ordem de trabalhos: passar informações? Tomar-se uma decisão? Chegar a uma conclusão? Recolher informações?; 
  • Permita que os participantes sugiram novos tópicos para a ordem de trabalhos e, se adequado, integre-os antes ou no início da reunião, informando todos os participantes do facto;
  • Se necessário disponibilize com a antecedência adequada outras informações ou dados que devam ser atempadamente analisados pelos participantes para se prepararem para a reunião (relatórios, documentos, notícias, etc.);
  • Calendarize as reuniões para se desenvolverem dentro do horário de trabalho. Para além de revelar respeito pelas agendas pessoais dos participantes, evita participações apressadas ou falta de envolvimento; 
  • Escolha um ambiente adequado para a reunião, atentando às condições físicas: disposição do mobiliário, temperatura, etc. 
Durante
  • Inicie e termine pontualmente a reunião (respeitando assim os restantes compromissos e gestão do tempo dos participantes) - incite os participantes a serem, também eles, pontuais;
  • Promova a participação, a partilha de ideias, o respeito pelo outro e o debate - todos os participantes devem sentir-se convidados a participar e a partilhar as suas ideias e contributos;
  • Restrinja-se à ordem de trabalhos, não permitindo dispersões ou divagações. É importante manter o grupo focado em cada um dos objectivos da reunião. Se durante a reunião, for manifesta a necessidade de se introduzir e debater um tópico não previsto, inclua-o no fim da ordem de trabalhos, comunicando o facto, e solicitando aos participantes que aguardem por esse momento para se pronunciarem pelo mesmo,
  • Controle o tempo de intervenção de cada participante, não permitindo que ele(a) se alongue em relação ao tempo atribuído 
  • Trabalhe com dados e factos, e não com opiniões e política interna - As reuniões que tratam de factos, evidências e acções concretas transmitem um importante sentido de equidistância e validam o contributo individual para o sucesso do grupo ou da equipa;
  • Atribua a um dos participantes do grupo (ou a um elemento externo, se adequado) a responsabilidade de registar os trabalhos - convirá ter um modelo pré-definido de acta, que preveja o registo de pendências, decisões, tarefas atribuidas, responsabilidades e prazos de execução;
 Depois
  • Envie a todos o registo da reunião, mantendo-se disponível para fazer correcções caso os participantes encontrem alguma informação que não corresponda ao que foi debatido/decidido na reunião. 
  • Controle (ou atribuia a outro elemento a responsabilidade de controlar) a execução do que foi debatido/definido em reunião, para que o valor e impacto da mesma seja percebido por todos os participantes e pela própria organização.


28/10/2009

Eu InSpiro... Tu InSpiras... Ele(a) InSpira...




InSpiro – Confiança. No presente.
Digamos que a InSpiro se compara a uma conjugacão verbal, do verbo
inspirar, no presente!
Eu inspiro - Tu inspiras  - Ele inspira
Nós inspiramos  - Vós inspirais  - Eles inspiram.

Conjugação, porque é nossa intenção: unir, ligar, com Ordem, ou, 

se preferir, com Método.
Mas, também, com Inovação

Porque os nossos programas, são feitos 
à medida das suas necessidades.
 

No presente, porque a hora é de Actuar. De fazer acontecer.
O Passado é importante. O Futuro, acreditamos, será melhor. 

O Presente é a dádiva. 
De estar aqui. De ser. Agora.
Depois, porque aquela comparação, encerra o individual e o colectivo que, 

de certo modo, são duas esferas fundamentais que a InSpiro se propõe trabalhar. 

Agimos ao nível da Motivação

Do indivíduo e do grupo. 
Da pessoa/profissional e da empresa/instituição.
Porque uma pessoa motivada faz as coisas acontecerem 

e uma empresa motivada 
acontece com as pessoas.
 

A componente humana é estratégica para o sucesso das organizações. 
Produtividade e Valor é o que acrescentamos, desenvolvemos, catalizamos. 

Como? 
É legítimo perguntar. 

Promovendo e suportando a Motivação e o Desenvolvimento Pessoal e
Organizacional,

através da oferta dos nossos diversos serviços e programas,
que lhe queremos apresentar.
 

Criámos a InSpiro para que ela seja parte de um todo e de cada um.
Criámos a Inspiro para que possamos, consigo, infundir um novo Espírito,
incutir uma responsabilidade renovada, originar novos procedimentos.

 

Não adie. Sirva-se do nosso entusiasmo. 
E de uma equipa,
absolutamente inspirada! 



(Marta Vaz)

Visite-nos em www.inspiro.pt. Até já!

27/10/2009

InSpiração e Escrita Criativa



A InSpiro continua a abrir portas e janelas para o desenvolvimento de talentos pessoais. 

Este mês, convidámos o nosso formador - e premiado escritor - João Negreiros, a partilhar o seu talento e conhecimento na arte de bem escrever com todos aqueles que queiram desenvolver este dom. Independentemente da prática que tenham, ou do género literário que elejam como seu favorito.
 

Não ensinamos a escrever. Ensinamos a escrita enquanto forma de expressão única, individual e irrepetível. Não vamos dar receitas ou métodos mas ajuda-lo(a)-emos a encontrar o seu próprio método pessoal.


Para mais informaçõe sobre o curso de InSpiração e Escrita Criativa, por valor clique aqui.



26/10/2009

Soluções InSpiro para as IPSS


Assumindo um papel fundamental na nossa sociedade, tão perturbada por fenómenos de carência, doença, solidão, e exclusão, as IPSS dependem grandemente da motivação e do profissionalismo dos seus responsáveis  e agentes de ajuda para conseguirem cumprir a sua missão - uma missão diferente da das empresas, pois o seu fito não é o lucro mas antes o bem-estar das pessoas e comunidades que servem.

Deparando-se com desafios que vão desde a tomada de decisões estratégicas até aos cuidados a prestar aos utentes no dia-a-dia, as IPSS sentem frequentemente a necessidade de garantir o desenvolvimento contínuo e consistente das competências e dos níveis de motivação dos seus colaboradores.

Conhecemos a realidade específica das IPSS e os desafio humanos, legais e de gestão que hoje enfrentam. Por isso lhes disponibilizamos o nosso saber especializado na área do desenvolvimento humano e organizacional. 

Como podemos ajudar? 

Precisamos primeiro de conhecer a sua organização. Conforme os desafios específicos a que se propõe, poderá contar connosco para o(a) ajudar a:
  • Optimizar os níveis de motivação dos seus colaboradores,
  • Desenvolver e consolidar a coesão de cada departamento/equipa de trabalho, traduzível numa comunicação mais fluida e na partilha de informação, de tarefas e de responsabilidades,
  • Melhorar a qualidade de relação e comunicação com os utentes,
  • Maximizar a eficácia dos líderes intermédios e/ou de topo,
  • Capacitar os voluntários em matéria da Relação de Ajuda.
Como actuamos?

Com recurso a três ferramentas poderosas de desenvolvimento pessoal, que articulamos em função dos objectivos e desafios específicos de cada IPSS, ajudamos os nossos clientes a promoverem nas suas pessoas, equipas e departamentos uma atitude de auto-motivação, responsabilidade, cooperação e iniciativa.

Formação Executiva: Formação de alto impacto, centrada no percurso individual do participantes. Metodologia experiencial com recurso a dinâmicas e vivências pedagógicas. Grupos pequenos (até 10 participantes) para uma máxima personalização da aprendizagem.

Coaching Executivo: Acompanhamento individualizado direccionado para a tomada de consciência, a reestruturação e a tomada de acção.  Durante este curto percurso, são identificados e ultrapassados  potenciais bloqueios ao desenvolvimento individual.

Teambuilding: Intervenções direccionadas para o desenvolvimento e dinamização de equipas de trabalho. Com recurso a dinâmicas  de grupo e vivências grupais (indoors ou outdoors), esta é uma óptima oportunidade para a equipa reflectir sobre atitudes e comportamentos, e definir formas mais eficazes e satisfatórias de interacção e cooperação.

Veja-nos como parceiros estratégicos - enquanto cuida de quem de si depende, permita que cuidemos da sua equipa e da sua organização.

Para mais informações, contacte-nos através do email geral@inspiro.pt ou do Tel. 220 500 752.

23/10/2009

Coaching - O Poder da Visualização



Saber quem é no presente e o que quer ser no futuro. Conhecer o seu lugar actual e onde quer estar no futuro. Tomar depois a decisão, traçar o Plano de Acção, e Agir.

"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.", já Einstein tinha dito.

Depois de VISUALIZAR a Meta, na sua mente já nada será igual, pois visualizou o seu potencial, tudo o que pode ser, todas as suas possibilidades, a sua Grandeza.

A InSpiro pode ajudá-lo (a) nesse percurso. Venha descobrir como aqui.

Venha InSpirar-se!

22/10/2009

Sucesso Pessoal - Novo Curso InSpiro





O sucesso não é privilégio de alguns. Está ao alcance de todos os que a ele se propõem, com recurso à atitude e às ferramentas adequadas.

Alicerçado nas mais actuais técnicas de lifecoaching, o curso SUCESSO PESSOAL é um programa catalizador do sucesso individual, em todas as suas vertentes: pessoal, profissional, emocional, etc.

Este é um programa essencialmente vivencial que recorre aos métodos de coaching para o desenvolvimento pessoal. São identificados os desafios de cada participante, sendo construído um percurso individual para o sucesso.

Pode conhecer em pormenor o programa do curso aqui.

Venha InSpirar-se!

18/10/2009

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Adoptada e proclamada pela resolução 217 A (III) da  Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem foi uma das mais extraordinárias conquistas do sec. XX, por ter sido capaz de estabelecer um conjunto de direitos de personalidade que assistem a todos os seres humanos enquanto tal, e também por constituir o resultado de um processo de cooperação (trabalho em equipa) internacional sem precedentes na história humana.
A transposição destes princípios para a prática social dos países subscritores, foi sendo conseguida, com maior ou menor dificuldade, ao longo dos últimos 60 anos. São ainda são muitos, infelizmente, os contextos em que continuam a não ser garantidos o respeito e a observância dos mesmos.

Um documento que merece uma leitura cuidada e consequente reflexão: até que ponto cada um de nós respeita estes princípios no nosso dia a dia na relação com os outros? Até que ponto criamos as condições, em contexto familiar, social e, principalmente, profissional, para que eles não sejam apenas uma declaração de intenções?


Declaração Universal dos Direitos do Homem 
Preâmbulo


Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:

A Assembleia Geral
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3.º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4.º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.
Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8.º
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10.º
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
Artigo 11.º
  1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
  2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
Artigo 12.º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13.º
  1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
  2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14.º
  1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
  2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 15.º
  1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
  2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 16.º
  1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
  2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
  3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
Artigo 17.º
  1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
  2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18.º


Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo 19.º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20.º
  1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
  2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo 21.º
  1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
  2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
  3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
Artigo 22.º
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
Artigo 23.º
  1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
  2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
  3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
  4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.
Artigo 24.º
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.


Artigo 25.º
  1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
  2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.
Artigo 26.º
  1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
  2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
  3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
Artigo 27.º
  1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
  2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
Artigo 28.º
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.
Artigo 29.º
  1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
  2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
  3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 30.º
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.